Olá! No vídeo dessa semana eu vou explicar qual a importância do inglês para quem quer investir em uma franquia americana nos Estados Unidos. Vou falar também de duas situações onde por mais que o empreendedor não tenha conhecimento da língua ele consegue viabilizar o investimento.
Como via de regra eu diria que um candidato a uma franquia americana, ele precisa no mínimo conseguir manter uma conversa em inglês, seja ela por e-mail ou por telefone. É preciso que ele consiga não só entender as informações que lhe são passadas mas também que consiga se expressar.
A primeira situação onde por mais que um empreendedor não fale inglês ele consegue viabilizar a franquia, é quando se muda com a família e alguém fala inglês; seja um filho ou cônjuge. Normalmente isso é mais que suficiente para que o franqueador direcione toda a comunicação para essa pessoa e ela traduza e compartilhe com o restante da família, inclusive com o empreendedor, que eventualmente vai ser a pessoa que vai estar dando entrada no visto e assinando o contrato com a empresa.
A segunda situação é quando o investidor que não fala inglês tem um sócio que fala, nesse caso toda comunicação é direcionada para essa pessoa. Sendo ambos os sócios estrangeiros e ambos solicitando o visto E2, nesse caso cada um obrigatoriamente precisa ter 50% de participação no negócio, o que é muito bom na visão do franqueador para poder aprová-los como candidatos e futuros franqueados, pois daí ele sabe que aquele sócio que ele está tendo a maior comunicação, ou talvez até mesmo a única comunicação, e está criando um relacionamento, que ele está no contrato também comprometido com a franquia e dificilmente vai se desfazer do negócio. O que é eventualmente não ocorreria com um sócio que tivesse um por cento de participação na empresa, por exemplo.
Embora a utilização do inglês será necessária em todas as etapas do processo, desde a escolha e análise da franquia até efetivamente a implementação e operação do negócio, eu acredito que em três momentos a finalidade é um pouquinho diferente.
Em um primeiro estágio o candidato precisa ter o inglês para poder ler todas as informações que as franquias enviam ou que estão no site e isso tudo tende a ser inglês; e também poder se comunicar com as franquias que mais interessarem. Normalmente o primeiro contato com o franqueador é uma ligação de apresentação onde cada parte se apresenta; então é preciso que a pessoa consiga contar um pouquinho sobre ela, sobre os objetivos, sobre toda a sua experiência e também entender o que o franqueador está explicando sobre o modelo de negócio, conceito da marca e proposta da franquia.
Um segundo estágio seria quando já foi definida a franquia, foi assinado o contrato e seria a parte de Treinamento. Nessa etapa é muito importante, que elas consigam assimilar todo o conteúdo que está sendo passado. Nesse momento a pessoa não precisa tanto conseguir se expressar tão bem, porém ela precisa absorver aquelas informações pois isso fará diferença no dia a dia da empresa dela.
O terceiro estágio seria efetivamente quando a empresa já está em operação, aí a necessidade da língua inglesa é muito mais operacional e varia conforme o modelo de negócio. Pode ser que o franqueado lide somente com um gerente-geral bilíngue, não precisando ter um inglês tão fluente. Pode ser também que seja um modelo de negócio onde o franqueado acabe tendo que gerenciar uma equipe que não necessariamente fale outra língua que não seja o inglês, necessitando que ele tenha um conhecimento da língua um pouco mais avançado. Isso vai variar muito para cada franquia e desde a primeira etapa o próprio franqueador vai estar podendo mensurar e ser o termômetro para cada candidato podendo dizer quais dificuldade ele pode vir a ter ou não, dependendo do nível de inglês que ele fale.
De uma maneira geral, é mais ou menos isso que acontece com os candidatos ao Visto E2 que vêm para os Estados Unidos e não tem inglês como a primeira língua. Muito dos franqueadores que trabalham com candidatos ao Visto E2 estão acostumados a conversar com estrangeiros e pessoas que eventualmente não são fluentes. Isso não tende a ser um empecilho, eventualmente apenas para alguns modelos de negócios mais específico a comunicação tem um peso maior no sucesso da franquia e isso pode se tornar um obstáculo, mas como via de regra o importante mesmo é conseguir se comunicar, entender, falar; e assim criar um relacionamento com um franqueador e depois garantir que o conhecimento que se tem do inglês será suficiente para se ter sucesso na operação.
Depois de um tempo o ouvido acaba acostumando e acaba se aprimorando o conhecimento na língua. Esse foi o primeiro vídeo que eu acabei falando mais especificamente sobre franquias americanas ao invés do Visto E2 e espero que vocês tenham gostado. Até breve e um abraço!